EMD SD60M #602 - EFC_Marco Tulio_jul12
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EMD SD60M #602 - EFC_Marco Tulio_jul12
EMD SD60M
As belas SD60M da E.F.Carajás são locomotivas diesel-elétricas com potência de 3.800hp, equipadas com dois trucks "C" (3 eixos cada), que foram projetadas para tracionar pesados trens de carga por longas distâncias.
O lançamento das GE B36-7 e GE C36-7 com potentes motores capazes de gerar 3600hp, fez a EMD lançar a SD50, entretanto não foi muito bem aceita no mercado devido a incompatibilidade de peças de reposição do sistema de tração com as SD40 e SD45.
Depois desse "mico" a EMD apressou-se em criar a SD60, apresentada ao mercado Norte-Americano em 1984 e produzida até 1995 com algumas variações.
As SD60 receberam os novos motores EMD 710-G3A de 16 cilindros, equipadas com gerador principal AR-11, e motores de Tração D-87, além de um sistema de controle microprocessado, responsável pelo controle e comando eletrônico de vários sistemas da locomotiva, como por exemplo a patinação e a amperagem.
Comprovadamente de mecânica superior a sua irmã mais nova, SD50, as novas locomotivas EMD SD60 apresentavam mais eficiência e economia, sendo divulgado que três SD60 substituiriam quatro SD40, porém isso só se deu com as SD70MAC.
A SD60 teve diferentes versões produzidas:
A SD60 padrão, que tem frente para a frente curta.
A SD60F, comprada e operada pela Canadian National Railway, tem um corpo ao estilo Cowl Unit/Cowl Body e possui quatro vidros na frente da cabine.
A SD60I "WhisperCab" uma variação de cabine que isola a vibração e som usando sistemas de borracha de PU. A mesma cabine foi usada depois na SD70I, SD80MAC e a SD90MAC. Só a Conrail comprou essas maquinas.
Atualmente as SD60i adquiridas pela Conrail estão em operação na Norfolk Southern e CSX.
A SD60M, primeiras compradas pela Union Pacific com a "North American safety cab", primeiras unidades produzidas com 3 vidros frontais, posteriormente substituídos por apenas 2.
A SD60MAC uma variação da SD60M de corrente alternada. Ao todo quatro unidades da SD60MAC foram testadas na Burlington Northern provando a viabilidade do sistema de tração AC da EMD, todas as compras subseqüentes foram de EMD SD70MAC.
No Brasil duas SD60M foram adquiridas pela Estrada de Ferro Carajás - EFC, junto a Equipamentos Villares S.A. (EVSA), empresa subsidiária da EMD no Brasil, por já serem adaptadas a bitola larga (1600mm), sendo entregues em outubro de 1991, foram as últimas locomotivas fabricadas pela EVSA antes da junção com a General Electric do Brasil que ocorreu em 1992.
As SD60M da EFC foram numeradas com 601 e 602, e destacadas para tração dos pesados trens de minério, devido a sua potência e grande autonomia.
Aqui a SD60M #601 EFC aparece em seu primeiro padrão de pintura
fonte:
- Código:
Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/EMD_SD60M
Em escala "ho" a SD60M #602 da EFC será representada por um modelo da Proto.
Re: EMD SD60M #602 - EFC_Marco Tulio_jul12
Começando a apresentação do modelo "ho" temos uma caixa muito bacana.
A Proto 2000 é fornecida com uma caixa de material resistente que proporciona ótima proteção ao modelo, internamente o isopor é de alta densidade. A embalagem possui um espaço para colocar a parte mecânica e outro para a carcaça.
Este modelo foi enviado pelo amigo Marco Tulio já montado e envelhecido, já rodava em sua maquete, e ele comentou que há muito tempo desejava customizar sua SD60M com as cores da Carajás (EFC).
Fora da caixa já é possível notar o alto nível de detalhamento da locomotiva, um farol do Dicth-Light se desprendeu, e guardei-o na caixa preso por uma fita adesiva.
A SD60M é uma locomotiva muito bonita, e na verdade seu tamanho surpreende.
Ao segurar a caixa tive a impressão que fosse menor, mas ao pegar o modelo percebi ser maior que imaginava. Comparada a SD40-2 é 2cm maior medida pelo estrado, se considerarmos apenas da ponta no nariz até o fim da locomotiva a diferença sobe para 4cm.
Acabamento caprichado
Muito bom o nível de detalhamento da locomotiva.
A Proto 2000 é fornecida com uma caixa de material resistente que proporciona ótima proteção ao modelo, internamente o isopor é de alta densidade. A embalagem possui um espaço para colocar a parte mecânica e outro para a carcaça.
Este modelo foi enviado pelo amigo Marco Tulio já montado e envelhecido, já rodava em sua maquete, e ele comentou que há muito tempo desejava customizar sua SD60M com as cores da Carajás (EFC).
Fora da caixa já é possível notar o alto nível de detalhamento da locomotiva, um farol do Dicth-Light se desprendeu, e guardei-o na caixa preso por uma fita adesiva.
A SD60M é uma locomotiva muito bonita, e na verdade seu tamanho surpreende.
Ao segurar a caixa tive a impressão que fosse menor, mas ao pegar o modelo percebi ser maior que imaginava. Comparada a SD40-2 é 2cm maior medida pelo estrado, se considerarmos apenas da ponta no nariz até o fim da locomotiva a diferença sobe para 4cm.
Acabamento caprichado
Muito bom o nível de detalhamento da locomotiva.
Desmontando o modelo...
Este modelo da Proto é composto por um chassis bastante robusto,como podemos notar ao retirar a carcaça.
Até a instalação de um DCC parece não oferecer dificuldades
Iniciando a retirada dos detalhamentos, com cuidado para não danificar as peças
Eis a SD60M Proto pronta para o banho no álcool para se libertar da "roupa velha' da Union Pacific.
Até a instalação de um DCC parece não oferecer dificuldades
Iniciando a retirada dos detalhamentos, com cuidado para não danificar as peças
Eis a SD60M Proto pronta para o banho no álcool para se libertar da "roupa velha' da Union Pacific.
Última edição por Rica em Dom 2 Jun 2013 - 14:18, editado 1 vez(es)
Retirando a pintura original
Dessa vez o processo de retirada da pintura demorou mais que de costume. Ao retirar a carcaça do recipiente onde esteve mergulhada por dois dias e meio notei que a tinta resistia, então decidi trocar o líquido todo e deixá-la mergulhada por mais tempo.
Após mais quatro dias pude retirar a carcaça e iniciar o processo de retirada da excesso de tinta com a ajuda de uma escova.
Mesmo assim a tinta mostrou resistente...
Acabado o processo de retirada da tinta a carcaça recebeu um banho de água e detergente, a limpeza é necessária para retirar os resíduos de tinta, álcool e gordura.
Posteriormente a carcaça é seca e recebe o fundo branco.
Aplicada sobre o fundo brando uma camada da cor bege, entretanto decidi aplicar o marrom avermelhado do padrão da pintura da EFC visando facilitar a aplicação das máscaras, invertendo a ordem da pintura.
Após a pintura não gostei do aspecto final da textura da tinta. o tempo não estava totalmente seco e nesse clima, com o ambiente fechado as vezes não fica bom mesmo. Decidi aguardar um dia quente e aplicar a tinta novamente.
Infelizmente o resultado ainda não agradava, então optei por deixar a locomotiva no estaleiro e refazer todo o processo de retirada de tinta reiniciando a pintura posteriormente.
Após mais quatro dias pude retirar a carcaça e iniciar o processo de retirada da excesso de tinta com a ajuda de uma escova.
Mesmo assim a tinta mostrou resistente...
Acabado o processo de retirada da tinta a carcaça recebeu um banho de água e detergente, a limpeza é necessária para retirar os resíduos de tinta, álcool e gordura.
Posteriormente a carcaça é seca e recebe o fundo branco.
Aplicada sobre o fundo brando uma camada da cor bege, entretanto decidi aplicar o marrom avermelhado do padrão da pintura da EFC visando facilitar a aplicação das máscaras, invertendo a ordem da pintura.
Após a pintura não gostei do aspecto final da textura da tinta. o tempo não estava totalmente seco e nesse clima, com o ambiente fechado as vezes não fica bom mesmo. Decidi aguardar um dia quente e aplicar a tinta novamente.
Infelizmente o resultado ainda não agradava, então optei por deixar a locomotiva no estaleiro e refazer todo o processo de retirada de tinta reiniciando a pintura posteriormente.
Refazendo...
Tempos depois voltei a trabalhar nessa locomotiva, e reiniciei o processo deixando a carcaça de molho no álcool isopropílico por quatro dias.
Retirada do recipiente com álcool a carcaça voltou para sua cor original, depois banho de espuma...
Aplicação do fundo branco para iniciar a pintura.
Anteriormente havia optado por fazer a pintura na cor marrom e utilizar as máscaras para pintar o bege, entretanto, reanalisando o processo de colocação de máscaras decidi por fazer a pintura bege primeiro...
Pronto.
Agora é fazer as máscaras durante a semana e continuar o trabalho no próximo domingo...
Retirada do recipiente com álcool a carcaça voltou para sua cor original, depois banho de espuma...
Aplicação do fundo branco para iniciar a pintura.
Anteriormente havia optado por fazer a pintura na cor marrom e utilizar as máscaras para pintar o bege, entretanto, reanalisando o processo de colocação de máscaras decidi por fazer a pintura bege primeiro...
Pronto.
Agora é fazer as máscaras durante a semana e continuar o trabalho no próximo domingo...
Máscaras e decais...
Após a colocação das máscaras é possível iniciar a aplicação da tinta na cor marrom avermelhado
ado padrão de pintura da E.F.Carajás.
Depois da pintura feita é possível visualizar o resultado, dessa vez satisfatório.
Os Decais
Mais uma vez utilizamos decais produzidos pela Carlão, entretanto a folha de decais não foi desenvolvida para as SD60 da EFC.
Isso nos obriga a fazer uma pequena adaptação nos decais para termos a numeração desejada.
Ao cortar números dos decais o ângulo de inclinação não coicidiu, pois utilizamos um "9" de cabeça para baixo a fim de termos um "6".
Com isso surgiu um espaço entre o "6" e o "0", o qual será preenchido com um pedaço de decal recortado de uma faixa da folha de decais.
Também no detalhe se pode perceber uma falha mais ao alto, próximo ao teto da locomotiva, proveniente de uma "quebra" do decal durante o processo de aplicação. Esse defeito será corrigido com outro pedaço recortado de faixa.
Aqui está o primeiro defeito corrigido.
Agora no detalhe o segundo defeito...
E agora os dois já corrigidos.
Nova "cirurgia" para os decais de numeração do outro lado da carcaça.
Aqui os decais já aplicados.
ado padrão de pintura da E.F.Carajás.
Depois da pintura feita é possível visualizar o resultado, dessa vez satisfatório.
Os Decais
Mais uma vez utilizamos decais produzidos pela Carlão, entretanto a folha de decais não foi desenvolvida para as SD60 da EFC.
Isso nos obriga a fazer uma pequena adaptação nos decais para termos a numeração desejada.
Ao cortar números dos decais o ângulo de inclinação não coicidiu, pois utilizamos um "9" de cabeça para baixo a fim de termos um "6".
Com isso surgiu um espaço entre o "6" e o "0", o qual será preenchido com um pedaço de decal recortado de uma faixa da folha de decais.
Também no detalhe se pode perceber uma falha mais ao alto, próximo ao teto da locomotiva, proveniente de uma "quebra" do decal durante o processo de aplicação. Esse defeito será corrigido com outro pedaço recortado de faixa.
Aqui está o primeiro defeito corrigido.
Agora no detalhe o segundo defeito...
E agora os dois já corrigidos.
Nova "cirurgia" para os decais de numeração do outro lado da carcaça.
Aqui os decais já aplicados.
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